Clay Aiken by .:AmandaBoo:.

sábado, abril 14, 2007

Vamos falar um pouco sobre a visita do Clay ao Afeganistão.
Eu vou traduzir parcialmente a "Question And Answer Session With Clay Aiken". Aqui eu irei publicar somente as perguntas direcionadas ao Clay e suas respostas. Para ler a entrevista completa, clique aqui.

"Sessão de Perguntas e Respostas com Clay Aiken
Kabul, Afeganistão, 11 de Abril de 2007.

Question: Você comentou sobre as visitas feitas a Bamiyan e a uma escola de ensino médio em Kabul onde existe paz. Você visitou ou sabe alguma informação sobre as províncias sulistas onde pessoas vivem com medo e aflição?

Clay: Infelizmente eu não tive a oportunidade de visitar o sul durante esta viagem. Nós visitamos áreas que são um pouco seguras e que dão acesso para visitar crianças. Eu deixarei Catherine falar sobre o sul porque ela esteve em Kandahar. Antes dela começar, eu imaginaria ver aquela quantidade de entusiasmo das crianças desta área que ainda tem sede [pela educação]. Porque eu imagino que, em geral, as crianças deste país foram oprimidas por tanto tempo que elas talvez não tiveram acesso a educação, acesso a uma oportunidade tão boa, então eu consigo imaginar que no sul onde as crianças ainda vivem na escuridão deve haver uma sede pela educação.

Question: Eu gostaria de saber sobre o seu compromisso pessoal com as crianças do Afeganistão. O que você faria para mudar a situação das crianças aqui do Afeganistão quando você retornar para os Estados Unidos? (...)

Clay: É o nosso objetivo no UNICEF promover o conhecimento e arrecadar fundos. Eu acho que, provavelmente, a coisa mais importante que eu serei capaz de fazer é falar sobre algumas das coisas positivas que eu vi. Porque pouquíssimas pessoas nos Estados Unidos tem a oportunidade de aprender sobre as coisas positivas que estão começando a acontecer no Afeganistão. E esse é o tipo de coisa que encoraja as pessoas a levantar de suas poltronas. Eu acho que a coisa mais positiva e animadora desta viagem, para mim, é que eu já estive com o UNICEF na Indonésia e em Uganda e o que é diferente sobre este país e que realmente nos ajuda, de alguma forma, é que o Afeganistão está na cabeça dos americanos agora, diferente da Indonésia e da Uganda, infelizmente. O povo americano se importa com o que está acontecendo aqui no Afeganistão. Eles querem aprender mais sobre o Afeganistão e saber exatamente o que está acontecendo aqui. E existe um desejo distinto e uma vontade, na maioria do povo americano, de fazer o possível para ajudar este lugar. Então eu estou planejando estar capacitado para voltar e dizer não apenas que nós precisamos de sua ajuda aqui, mas que o porque é que ótimas coisas estão acontecendo aqui e esses são os estímulos positivos para sua cooperação.

Question: Você disse que a mídia mostra uma imagem muito ruim do Afeganistão. O que você acha do Afeganistão?

Clay: Eu gostaria de restabelecer meu comentário anterior. Nós vemos sim muita negatividade nos Estados Unidos. A maioria associada a conflitos, tropas, atividades militares no Afeganistão e infelizmente nós vemos reportagens de ataques insurgentes e bombardeios suicidas e não existem muitas histórias sobre as crianças do Afeganistão. E a razão de existir tanta negatividade é porque não existe muito sendo comentado a respeito das crianças. Existe um monte de coisas positivas acontecendo com as crianças e se nós vissemos mais sobre as crianças nós veremos mais suporte positivo e ajuda. Obviamente existem necessidades, como a Catherine disse, existem necessidades para cada situação de conflito, existe a necessidade das crianças terem acesso a segurança, proteção em suas escolas e acesso a água limpa. Existem as necessidades que estariam presentes mesmo que não houvesse nenhum conflito no Afeganistão. Minha melhor impressão foi a de uma população de crianças que realmente querem aprender e um grupo de comunidades e um grupo internacional de trabalhadores ajudantes e a NGO's que estão trabalhando juntos o máximo que podem para provar que isso é possível.

(...)

Question: Você tem visto outros países que passaram por conflitos. Como você compara a condição das crianças afegãs com a das crianças dos outros países?

Clay: A respeito da questão sobre as minhas outras viagens e sobre a comparação, eu estive em Banda Aceh, na Indonésia logo depois do tsunami em 2004 e estive no nordeste de Uganda em 2005 para visitar as crianças da parte nordeste do país que vem sendo vítimas de um conflito que dura 20 anos. Provavelmente o maior ou o mais chocante contraste, eu acho que nos Estados Unidos nós chamamos de bravura, a bravura do povo afegão, é que vem sendo três longas décadas de escuridão aqui no Afeganistão e vem sendo extremamente persistente, diferente de outras situações como na Indonésia, que foi um desastre natural. As pessoas daqui são muito fortes e tem muito orgulho de seu país, de sua terra-natal e deles mesmos e parece que por essa razão ou por causa dessas coisas que eles parecem estar engajados com uma atitude maravilhosa de realmente levantar o seu país e move-lo para frente, exatamente da forma que ele precisa ser movido. Não que eu não tenha visto isso em outros lugares, mas eu acredito que eu vi isso acontecer mais aqui no Afeganistão, somente a força e a convicção do povo afegão e sua habilidade para assegurar que este país retorne a sua glória depois de tanta escuridão.

(...)

Clay: Eu gostaria de voltar à sua questão sobre a comparação dos outros países que eu visitei. O terreno afegão é muito árduo e também é cheio de muita promessa. Vem sendo uma parte chave da viagem, datando séculos anteriores. É um país de muito valor em diversos sentidos. Enquanto você voa, ou enquanto nós voavamos sobre Bamiyan e quando nós estávamos voando para Kabul, é escuro, pesado e empoeirado. E enquanto nós nos aproximávamos de Bamiyan me falaram da promessa da grama e da promessa do verde. Quando o verão chega há grama sobre as colinas e é tão bonito e vistoso no verão, mas eu ainda não consegui ver isso e muitos estavam céticos achando que nenhuma grama cresceria em Bamiyan. Quando nós voamos de volta hoje e eu olhei pela janela e vi um pedacinho de grama crescendo. E eu acho que esse foi um tipo de experiência incrível que eu vivenciei aqui no Afeganistão e que existe tanta expectativa e o Afeganistão passou por um intenso inverno e agora, finalmente, chegou a primavera. Eu acho que é por isso que o UNICEF está feliz por ser e fazer parte do renascimento e da recuperação e uma parte da primavera aqui no país e eu fico muito emocionado por ser associado a eles por esta razão."

- Para ver fotos do Clay no Afeganistão, clique aqui.
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- O site do programa Good Morning America está disponibilizando um vídeo que mostra imagens do Clay no Afeganistão. Para assistir, clique aqui. Para baixar, clique aqui.

Bjuxx.

- Crédito do vídeo:
http://clayaikentheidealidol.com/whatsnew.html